segunda-feira, 9 de julho de 2012

UFRJ em greve!


No último dia 22 de maio, o Sintufrj anunciou greve docente na Universidade Federal do Rio de Janeiro, se juntando com outras Univerdidades Federais em greve também.
A atual greve está sendo considerada uma das mais fortes realizadas nos últimos dez anos e a cada dia que passa conta com mais apoio tanto dos servidores e técnicos administrativos, que entraram em greve no início de junho, quanto de alunos que também estão em greve seja por solidariedade às reivindicações dos professores (as) seja em defesa do que julgam também ser seus direitos como alunos.
Segundo o site http://cspconlutas.org.br, no caso das universidades federais e IFETs , dentre as principais reivindicações podem ser enumeradas:

a) definição e implantação de um plano de carreira e o cumprimento de acordos firmados entre os docentes e servidores e o governo federal;

b) luta para que sejam destinados à educação no mínimo 10% do PIB, possibilitando que todos os níveis de ensino possam ter recursos suficientes por um longo período para o seu desenvolvimento com qualidade e não apenas em quantidade;

c) maior transparência da gestão principalmente tendo em vista legislação recente que obriga o governo a abrir a caixa preta dos orçamentos, dos gastos, das licitações e dos contratos, possibilitando um maior controle social das universidades e IFETs;

d) fim das privatizações e terceirizações de serviços antes realizados por quadros das próprias universidades e IFETs.

e) fim do sucateamento das universidades e dos hospitais universitários.

Na verdade além das reivindicações que constam da pauta de negociação do comando nacional de greve, incluem também a luta por autonomia; melhoria da qualidade de ensino, democracia interna; definição de parâmetros para avaliação interna tanto em relação à gestão quanto dos cursos e nível de ensino ministrado, luta contra o aparelhamento das universidades e dos IFETs pelos partidos que integram a base dos governos federal e estaduais que acabam transformando as universidades em moeda de troca no loteamento do poder, distorcendo o papel das mesmas enquanto produtoras de conhecimento e no desenvolvimento científico e tecnológico.


Alunos de vários cursos da UFRJ se reuniram em assembléia no dia 29 de maio e deflagraram greve estudantil!

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